Análise de Solo: Um grande marco na história da agricultura no Centro-Oeste foi a domesticação dos solos do cerrado, esses que apresentam uma fertilidade natural baixa o que dificultava a disseminação da agricultura para essa região, com o adendo de novas tecnologias de correção foi possível corrigir esses solos e proporcionar o nível técnico que temos hoje e a principal ferramenta que possibilitou essa mudança foi a análise de solo.
A análise de solo é a única ferramenta que possibilita conhecer a capacidade que o solo de suprir as necessidades de nutrientes das plantas. Podendo assim conhecer as características físicas e químicas do solo, então fazendo uma recomendação de correção adequada para necessidade de cada produtor. É um instrumento que auxilia o produtor a aumentar a lucratividade da exploração agropecuária e a acompanhar as mudanças da fertilidade do solo.
Duas principais funções da análise de solo:
- Indicar os níveis de nutrientes do solo, possibilitando o desenvolvimento de um programa de calagem e adubação;
- Monitoramento e avaliação das mudanças dos nutrientes que ocorrem no solo;
Como fazer a análise de solo:
O agricultor tira a amostra de terra que representa o talhão. A correta amostragem do solo é uma das principais fases da análise, pois dela depende a exatidão dos resultados analíticos. Caso haja dúvida na coleta da amostra, deve-se consultar um
- Engenheiro Agrônomo ou Florestal ou um Zootecnista;
O laboratório analisa a amostra de solo. Deve-se procurar laboratórios que participem de programas de qualidade (como o Analítica e Agroanálise, no Mato Grosso), garantindo metodologias padronizadas para a análise de solo;
De acordo com o manejo empregado e com a realidade do produtor rural, o engenheiro agrônomo ou florestal ou o zootecnista interpreta os dados obtidos na análise e recomenda a calagem e a fertilização que devem ser feitas.
O produtor adota as recomendações técnicas, depois de tirar suas dúvidas com um Engenheiro Agrônomo ou Florestal ou um Zootecnista.
Tipos de análise de solo: A dois tipos principais de análises que são comuns nos laboratórios, essas são: química e granulométrica.
Análise química: Avalia a fertilidade química do solo, determinando a disponibilidade de nutrientes para as plantas, o pH e a matéria orgânica do mesmo.
Análise granulométrica: Determina a proporção de constituintes do solo (areia, silte, argila) que influenciam no seu correto uso e manejo, indicando: risco de erosão, disponibilidade de água para as plantas, o uso econômico de adubos, a mecanização adequada e qual a melhor cultura a ser implantada. Serve também como complemento da análise química, garantindo maior segurança para o diagnóstico.